domingo, 28 de junho de 2009

Receita - Texto Injuntivo


Ingredientes:

- Um dia de sol;

- Um pescador, um anzol, um pacote de iscas;

- Um lago;

- Peixes à vontade.


Modo de Fazer:


Escolha uma bela manhã de sol, na fase da lua nova, transforme-se num pescador solitário. Pegue as iscas e um anzol e vá para um lago azul. Fique em silêncio. Certifique-se de que há muitos peixes. Isque o anzol. Lance-o na água. Espere... pacientemente. Fique atento. Perceba o movimento da linha. Puxe-a. Analise o resultado... Sorria. Retire o peixe do anzol.

Relaxe e aproveite o dia de sol.



Cursistas: Marisa Ventura, Mônica Sestren, Márcia Reinher, Leonilce Longhi, Iluci Picinim e Elenice Vieceli.

Família

Olhar
Olhar
Olhar Olhar
Olhar Olhar
Sentimentos, emoções
Mãos dadas
Mãos dadas
Pais
Alianças
Casamento
Trabalho............filhos
Trabalho............filhas
Envelhecer, envelhecer
Envelhecerenvelhecer
Envelhecer
Ficar, ficar
Ficarficar
ficar morar morar
Festa festa festa trabalho
Festa filho
Filho problemas trabalho
Mãe filho problemas pai
Mãe filho problemas
O filho problema
Problemas
Problemas.
Cursistas: Sandra Duquesne e Lucena Panceri

domingo, 21 de junho de 2009

Memorial

Meus primeiros anos escolares foram passados em uma escola particular, paga a custa de um trabalho artesanal realizado por minha mãe - o tricô, que lhe exigia até as madrugadas frias naquele recôndito rincão. Embora reconheça o sacrifício que ela enfrentou para que eu tivesse a educação que uma boa professora merece (era esse o seu desejo), poucas lembranças tenho das leituras daquele tempo.
Difícil recordar a primeira, a segunda, a terceira professora - inesquecível só a quarta - a da quarta série primária - Dona Antonieta, não por suas histórias (se é que contou), que não as tenho na memória, mas por ter-me feito dividir, ao longo do ano, a carteira com um colega que não conseguia copiar da lousa, somente do meu caderno. A doce Antonieta confinou-se ao atraso e, acredito, por conta disso, à reprovação no exame de admissão no respeitado Instituto de Educação.
Em casa, eram raros os livros de literatura. Importantes foram as enciclopédias, de qualidade duvidosa, adquiridas por meu pai, pois serviriam (e nunca o fizeram) como pesquisa para trabalhos escolares.
Aos onze ou doze anos, fui presenteada com um livro de contos de fada. Acredito que o presente tenha vindo de meu pai, afinal os vendedores deviam variar suas ofertas! Foram incontáveis as leituras e as lágrimas de um só conto - incremento para os sonhos da inocente garota.
Impossível esquecer as estórias do "Mundo da Criança" - volume 3 - que tomei emprestado de uma grande amiga da família. À noite, eram elas(com algumas preferências, é claro) que enriqueciam minha mente.
A reprovação no exame de admissão não impediu que fosse matriculada no Instituto de educação - na 6ª série - um ano de transição para o ingresso no ginásio; cinco anos marcados por raríssimas visitas à biblioteca da escola e ínfimas leituras de quaisquer natureza. Às vezes, surrupiava algumas "Seleções" que meu pai comprava regularmente e me detinha em algumas curiosidades que nelas apareciam.
O Segundo Grau, a contragosto, voltou-se para o magistério - muitas didáticas, confecção de materiais e, por incrível que pareça, sem contato até mesmo com a literatura infantil. Nessa época, o proibido era para todas as colegas da sala o mais apreciado. "O Pasquim", "O Último Tango em Paris" passaram pelos olhos ávidos da ingênua e futura professora primária.
Meio ano depois do estágio, lá estava eu ingressando no curso de Letras, com habilitação em Língua Portuguesa. A Literatura Portuguesa me apresentou a épica de Camões, pela qual me apaixonei; a Literatura Brasileira, os nossos clássicos. Porém coube à disciplina de Literatura do Rio Grande do Sul o despertar da minha vida como leitora: os contos, os causos e lendas de Simões Lopes Neto.
O gosto pela leitura foi fortalecido com a minha entrada na sala de aula - de imediato no Ensino Médio, o que me levou a estudar e compreender a literatura e a declamar para meus alunos Gregório de Matos, Gonçalves Dias, Vinícius de Moraes ou "Essa Nega Fulô" e... tantos outros.Desde então, não só as literaturas brasileira e portuguesa, especialmente textos de variados gêneros relacionados à educação despertam meu interesse - um desejo de compreender a complexidade do ensino e encontrar caminhos para o meu trabalho.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O texto Minimalista produzido pelas cursistas de Fraiburgo - apresentado em PowerPoint no dia 17 de junho

Stress

➲ Provas malucas,
➲ Professores loucos


➲ Trabalho irritante
➲ Horas lentas...


que a semana acabe,

que a paz volte
dinheiro também

➲ preciso esperar...

esperar..esperar.........

isso me consome...


não tenho forças...
chega,
não quero mais...

Sei que não devem tá entendendo nada

mas não faz mal,

nem tudo é para se entender...


Não Tô Bem.....

bateu o sinal!

Atividade realizada pela Educadora Marta Falchetti - baseada no texto minimalista "Tango" - e apresentada em nosso encontro no dia 17 de junho

Oficina III
Neste encontro, o grupo deu seqüência ao estudo e realização de três atividades relativas à TP 3. Após a realização de cada uma, houve a socialização e retomada da teoria. Os cursistas apresentaram sugestões em relação à atividade realizada pelos colegas, bem como teceram comentários de como elas poderiam ser aplicadas com os alunos. Sinalizados os objetivos de cada Unidade da TP, o encontro foi encerrado com uma mensagem reflexiva da prática pedagógica.

Oficina IV:
Introduzindo a TP 4 – Processos de Leitura e Escrita I – iniciamos o 4º encontro do GESTAR II – Língua Portuguesa, na Escola de Educação Básica Eurico Rauen, que acolheu, desde a 1ª oficina, com profissionalismo a Coordenação, Tutores e Educadores deste Programa.
Foi realizada uma dinâmica de integração do grupo, promovendo o intercâmbio dos educadores dos diferentes municípios e a proposta de que as atividades acontecessem respeitando essa integração.
Analisados os objetivos desta TP, cursistas de Fraiburgo apresentaram material por elas pesquisado sobre “Letramento”, endossado pelo material exposto pelas tutoras.
Seguiram-se propostas de atividades em grupo, socialização, comentários, troca de idéias – com participação efetiva de todos.


O BRINDE

Carlos, 37 anos Cíntia, 37 anos
Médico bem sucedido Advogada... Sempre fora uma mulher de iniciativa.

A época do colegial já havia ficado para trás há 20 anos.

Um convite...

A turma do colegial resolvera se reunir para uma festa...

Cíntia e Carlos marcaram presença.Bebiam e dançavam ao som dos anos 70.

Cíntia e Carlos

Carlos e Cíntia

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CÍNTIA
CARLOS CÍNTIA
CARLOS
CÍNTIA
CÍNTIA CARLOS

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Ofegantes resolvem sentar-se, para relembrar os velhos tempos... Pedem um drink.

Cíntia revela que a festa fora idéia sua, e aproveita para relembrar as brincadeiras vividas na época do colegial.

- Lembra Carlos, daquela noite em que ficou trancado no galpão do almoxarifado do colégio?

- Sim, nunca esqueci daquela noite. De quem mesmo foi aquela idéia?

_ Bem... Faz tanto tempo... Mas eu caprichei daquela vez!

_ É mesmo? Você não tem idéia de como estou aliviado por saber que foi tudo sem maldade. Querida, vamos brindar aos velhos tempos...e...àquela noite no almoxarifado?

As taças de vinho foram erguidas...



Alguns instantes depois, um corpo estirado no chão, imóvel para sempre...

Era Cíntia!

IIIº Encontro de Trabalho do Grupo de Educadores do Gestar II - Videira/SC - dia 17 de junho